O que a LGPD muda na forma de atuação das empresas?
“O iCloud protege os seus dados.”
A Tokio Marine oferece cobertura e proteção para os dados dos seus clientes. Todos esses posicionamentos – e muitos outros – vêm de encontro com a LGPD no Brasil.
As diretrizes de serviços focadas na proteção de dados vão muito além do marketing. As pessoas estão cada vez mais conectadas e envolvidas com a internet em dezenas de atividades diárias. O aplicativo de paquera, o aplicativo de delivery de comida, mídias sociais, curso online, QR Code da academia, banco online… já se perguntou o que esses aplicativos gratuitos que você tem no seu celular recebem em troca? Muitas vezes, seus dados, padrões de consumo e hábitos de vida.
Já parou para pensar na quantidade de informação pessoal que você compartilha com essas empresas? E para onde ela vai? Dessas perguntas, e de muitas outras, surge a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Brasil, um aprimoramento do marco civil da internet sobre o uso e a comercialização de dados por parte das empresas.
O que acontece com meus dados hoje?
Quando você vai realizar uma compra ou se cadastrar em uma plataforma de mídias sociais, por exemplo, geralmente é preciso preencher um cadastro que exige informações que não são pertinentes ao negócio da empresa.
Muitas vezes esses dados, que deveriam ficar armazenados pela empresa que os solicitou, são comercializados sem autorização do cliente. Isso pode ocasionar uma dezena de incômodos, como spams, ligações inconvenientes, malas-diretas ou contatos comerciais de empresas que sequer temos noção de onde possam ter encontrado nosso contato.
Com essa nova lei, a pessoa passa a ser notificada e deverá consentir sobre o uso de seus dados por parte da empresa que os requerer. E caso essa empresa utilize-os sem consentimento, será penalizada e multada, além de manchar a sua imagem perante seu consumidor.
O que a LGPD mudará?
Se pararmos para pensar, compartilhamos informações pessoais diariamente e de muitas formas, sem sequer perceber. Ao nos candidatarmos a uma vaga no LinkedIn, por exemplo, fornecemos gratuitamente dezenas de informações pessoais a uma empresa. Uma pessoa que está buscando um novo emprego pode compartilhar seus dados com mais de 40 empresas por dia. A inteligência de dados pode cruzar essas informações e direcionar outras empresas com propostas de vendas delineadas e mais assertivas para as pessoas, sem que elas se deem conta do processo.
Além dos seus dados, muitas vezes o padrão de consumo, compra, gastos e hábitos também acabam sendo compartilhados. E esses dados, que poderiam ser utilizados de forma benéfica para o consumidor, como para ajudá-lo a reingressar no mercado de trabalho, podem ser negociados em planilhas de Excel, visando apenas o lucro.
Graças à LGPD, centenas de empresas terão de rever sua forma de fazer negócio e deixar as interações com seus clientes e consumidores mais transparentes e legais, afinal a lei se ajusta para proteger o indivíduo na vastidão que é o ambiente digital.
E vem muito mais por aí! Já estamos preparando mais conteúdo sobre a LGPD e outras tendências sobre tecnologia, marketing e comunicação.